Ernesto Lourenço S. Azevedo possuía um bazar de artesanato no Largo do Infante, que se dedicava ao comércio de produtos locais. Lá vendia bordados, rendas, chapéus e cestos de palha, flores de penas, trabalhos de crivo e muitos outros artigos do artesanato local. E foi com esses produtos que, em 1888, participou na Exposição Industrial de Lisboa, tendo obtido, pela sua qualidade e diversidade, a respectiva medalha de ouro e diploma.
A mudança do século levou Ernesto Azevedo para a Rua Tenente Valadim, adquirindo um dos edifícios que hoje está incluído naquilo que hoje é o "Peter". Chamando-lhe "Azorean House", mantendo o comércio de artesanato mas passando também a vender bebidas, este novo estabelecimento permitia ao seu proprietário a enorme vantagem de estar mais próximo do porto e, por isso, de todo o movimento que ele gerava como único local de entrada e saída de bens e pessoas da ilha.
in "ÀS LAPAS: Contos e Narrativas Faialenses”, Horta, 1988
Em 1918 Henrique Azevedo, filho de Ernesto, transfere a Azorean House para o edifício vizinho do lado norte, mantém o mesmo ramo de negócio e muda-lhe o nome para "Café Sport", consagrando assim, no nome do Café a sua paixão pelo desporto, pois era praticante habitual de futebol, remo e bilhar.
Foi Henrique Azevedo a lançar algumas das grandes características que ainda no presente tipificam o "Peter": a escolha do mobiliário (ainda hoje é utilizado mobiliário do mesmo tipo), a águia como símbolo e o "gin tónico" como bebida muito apreciada.
No final dos anos 30, José Azevedo, filho de Henrique, começou a ajudar no Café Sport enquanto trabalhava também no navio inglês HMS Lusitania II da Marinha Real Britânica. Este navio estava ancorado na Horta desde 1939, depois de ter sido atingido por uma bomba de profundidade.
Durante o seu período de trabalho no HMS Lusitania II, José desenvolveu fortes laços com a tripulação do navio, ao ponto de um dos oficiais, devido às semelhanças entre o seu filho e José, com saudades do filho e como forma de mitigar a sua saudade de casa, lhe ter perguntado se não se importava de ser chamado "Peter". O nome “pegou”. Até o açoriano local começou a chamá-lo pelo seu novo apelido e, para o resto da sua vida, José Azevedo tornou-se "Peter".
Em 1944, com o início da guerra, Peter acabou por abandonar o seu posto no Lusitânia II, começando a trabalhar a tempo inteiro no Café Sport para ajudar o seu pai, Henrique Azevedo, devido ao grande afluxo de navios que chegavam à Horta durante este período. Náufragos, feridos e doentes, pessoas à procura de abrigo, outros necessitados de reabastecer e reparar as suas embarcações, outros simplesmente para descansar durante alguns dias.
Foi neste contexto que o "Café Sport" se tornou um ponto de referência para todos os que passaram pela Horta, prestando ajuda amigável a todos os que dela necessitavam, independentemente do assunto, técnico ou humano, para todas as nacionalidades, credos e raças.
Passados poucos anos, a guerra tinha terminado e a maioria das pessoas trazidas por ela para o Faial já tinham desaparecido. No final dos anos 50, um novo tipo de visitantes começou a chegar ao Faial: barcos à vela de recreio... e assim começou, os laços criados com estes aventureiros, que deixaram tudo atrás de um sonho, tornaram-se a razão por detrás do "Café Sport" - o atual reconhecimento mundial entre viajantes e iatistas.
Em 1975, o "Café Sport" havia mudado para o edifício anexo, do lado norte, no âmbito de um acordo comercial com uma empresa da Região. Foi nestas novas e maiores instalações que se mudaram alguns aspectos do Café. Assim, a águia que estava no exterior como símbolo, passa para o interior para a parte superior e sobranceira ao balcão.
No exterior, a simbolizar o Café, passa a estar uma baleia esculpida em osso de cachalote, oferecida pelo artesão M .D. Fagundes, que abastecia o estabelecimento daqueles artefactos. Foi também nestas instalações que se começou a expor e pendurar na parede as bandeiras (símbolo dos iates ou do clube a que pertencem) que iam sendo oferecidas a José Azevedo.
O ano de 1983 encerra as mudanças de instalações. Com a aquisição dos edifícios onde se tinha iniciado o Café, o "Peter" passa para as actuais instalações, com a fisionomia e a localização que hoje apresenta.
José Azevedo, mantendo a tradição e a feição familiar do negócio, associa o filho José Henrique Gonçalves Azevedo à gestão do estabelecimento. José Henrique já desde 1967 dedicava as suas férias ao trabalho no Café, recebendo do avô e do pai a herança, a mística e a forma do tratamento pessoal e amistoso que caracterizam o "Peter - Café Sport".
Mas foi só a partir de 1978 que se dedicou a tempo inteiro à empresa e foi, em grande parte, devido ao seu empenho que nasceu, em 1986, após obras de adaptação no piso superior, o "Museu do Peter", visitado por milhares de turistas e que constitui uma verdadeira preciosidade e a "menina dos olhos" dos seus proprietários. Simultaneamente, e coincidindo com a diminuição do fabrico do artesanato em marfim e osso de baleia, foi lançada uma nova linha de souvenirs, que publicitam o "Peter" e divulgam a sua nova imagem: uma baleia.
O estabelecimento sempre apresentou uma característica fundamental: era um negócio familiar, ocupando o pai, Ernesto Azevedo, e dois dos seus filhos: Ernesto Lourenço Ávila Azevedo e Henrique Lourenço Ávila Azevedo, que acabaria por ser o continuador da tradição familiar e o herdeiro da "Azorean House". Mais tarde, o café viria a passar para as mãos de José Azevedo, filho de Henrique, que, ainda miúdo, distribuía bebidas para consumo doméstico pelas casas dos estrangeiros em cestos de palha.
O Museu de Scrimshaw do "Peter" nasceu em 1986 e constitui hoje um local de visita obrigatória para todos os que demandam o Faial. A sua importância é por todos reconhecida na medida em que lá se preserva, através das peças em exposição, o testemunho e a memória dessa grande aventura que foi a caça à baleia, principalmente nas ilhas do Faial e Pico.
Está ainda exposta uma das maiores e mais belas colecções do mundo de Scrimshaw: a antiga arte conseguida através do processo de gravura e escultura nos dentes e ossos dos cachalotes capturados em alto mar. Esta prática nasceu a bordo das baleeiras de Nova Inglaterra e foi aperfeiçoada pelos mares dos Açores. As peças de melhor realização foram guardadas, estimadas e passadas de geração em geração pela família Peter, até chegarem ao nosso museu.
A década de vinte trouxe ao desenvolvimento, afirmação consolidação do Café Sport um novo e importante facto: o estacionamento, a partir de 1921, no porto da Horta, dos rebocadores holandeses. As dificuldades da navegação no Atlântico Norte no Inverno, as deficientes condições técnicas das embarcações, a falta de uma previsão meteorológica mais fidedigna e antecipada, tornavam perigosa a navegação e eram frequentes os pedidos de socorro e ajuda por parte de embarcações surpreendidas pelo mau tempo. A Horta era um dos locais de estacionamento dos rebocadores holandeses que prestavam apoio e socorro à navegação em dificuldades. Estacionando no Faial durante o Inverno, na chamada "época baixa", numa altura em que a tendência do movimento no Café era para diminuir, os tripulantes dos rebocadores holandeses representaram um importante elemento de animação da actividade económica do Café Sport, ao darem-lhe preferência e ao transformarem-se em clientes habituais e bons consumidores.
No início da Guerra, veio para a Horta o navio H.M.S. Lusitania II da Royal Navy , que havia perdido a popa devido ao lançamento de uma bomba de profundidade que rebentou antes do tempo. O navio estacionou no porto durante todo o conflito mundial e foi utilizado como base de distribuição de comunicações para as embarcações que desempenhavam missões militares no Atlântico Norte. Foi no Lusitânia II que nasceu o nome do "Peter". Lá trabalhava um graduado, chefe do serviço de munições e manutenção do navio, que se tornou amigo de José Azevedo. Achando-o parecido com um filho que tinha ausente, o inglês passou a chamá-lo pelo nome dele, "Peter", argumentando que assim pensaria ter o filho a seu lado. Dos ingleses para os portugueses, o nome de "Peter" passou tão rápida como indelevelmente de tal forma que suplantou o nome de baptismo de José Azevedo.
A década de sessenta trouxe ao Faial e ao seu porto um novo tipo de visitantes: os tripulantes das embarcações de recreio que, por desafiarem os perigos dos mares em veleiros por vezes minúsculos, receberam dos faialenses o nome de "aventureiros". A crescente procura da Horta pelos tripulantes das embarcações de recreio resulta da conjugação de uma pluralidade de factores, que vão desde a sua localização estratégica no Atlântico e às condições naturais e atractivas da sua baía, até à invulgar capacidade dos faialenses em bem receber, serem prestáveis, hospitaleiros, criando e fortalecendo laços de simpatia para com os visitantes estrangeiros. Mas igualmente decisivo na divulgação das excelências e particularidades atractivas do porto da Horta entre a comunidade iatista internacional foram, sem dúvida, os inúmeros testemunhos escritos, em livro, que várias gerações de aventureiros foram deixando registados. E todos os anos foram sendo cada vez mais os iates que demandavam a Horta e gravavam a sua passagem por este porto com uma pintura no "paredão da doca" e, a partir de 1986, na própria Marina, construída para satisfazer esta crescente procura da Horta pelos iatistas.
Entre as 12H e as 16H, inesperadamente aconteceu a maior tempestade do séc. XX, em que o vento atingiu velocidades de 250 km/h.
José Henrique Azevedo fez fotografias durante e após a tempestade. As ondas atingiram entre 15 e 20 metros e a rebentação das ondas chegou a atingir os 60 metros.
Ao mostrar o acontecimento a iatistas que frequentam o seu bar, José Henrique passou duas das fotografias de diapositivo a papel. Foi então que um empregado do Café, que era surdo e mudo, ao aproximar-se da imagem identificou que se tinha formado na rebentação da onda uma figura humana (cabelo, olhos, nariz, boca e barba), entitulada de...
O proprietário do Café Sport e o seu filho perderam o seu tempo para nos dar assistência em diversos assuntos e obter para nós uma dose diária de morangos silvestres.
A “CRUISING ASSOCIATION” de Londres passa a ter um representante no Faial. Acaba de ser convidado para representante no Faial da “Cruising Association”, com sede em Londres, o sr. José Azevedo, o internacionalmente conhecido “Peter” do “Café Sport”.
Esta associação inglesa conta muitas centenas de membros, alguns dos quais, a bordo dos seus iates de recreio, têm visitado a nossa ilha.
Os barcos são atraídos não só pela beleza da terra como pela fraternidade do Peter, Peter é o nome internacional. O “Café do Peter” conhece-se em França, na América, no Japão.
Francamente, há ali motivos do maior interesse mundial, na medida em que a pr•tica da navegação à vela se divulga de maneira bastante acentuada.
E nos roteiros internacionais o nome do “Café Sport” como elo de ligação a meio do Atlântico. A correspondência dos quatro cantos do mundo vem parar nos Açores ao “Café Sport” e daí uma divulgação constante e eficaz do nome dos Açores. O “Café Sport” é motivo de orgulho e presta serviços valiosos na propaganda do bom nome da Terra e da Gente.
É , sem dúvida, um estabelecimento de utilidade pública. É necessário reconhecê-lo e dar-lhe a dignidade material correspondente.
Em momento aflitivo Sir Francis Chichester e o “Café Sport”
Como então foi noticiado, três dias após a sua partida da Horta, o “Gipsy Moth”, apanhando forte temporal, sofreu grossas avarias ficando inundado, o que levou o seu único tripulante a julgar que, tanto para ele, como para o próprio iate, chegara a hora final. Como pormenor sentimental a assinalar esses momentos em que considerava a sua salvação impossível, Sir Francis Chichester escreve que o seu pensamento se dirigiu para sua esposa Sheila, filho Giles e ainda para velhos amigos entre os quais “um homem chamado Peter, proprietário dum pequeno café na Horta”.
Jaime Saint-Maurice, que é jornalista autêntico, talvez tenha estado em Castelo Branco para a inauguração do aeroporto, mas certo, certo, esteve foi na Horta a mexer e remexer naqueles casos que têm uma face trivial e um verso insólito. Daí a sua “Casa do mundo”, que é, nem mais nem menos, do que o “Café Sport” da Horta, aquele cafézinho típico da beira do cais de Santa Cruz, onde caem todos os iatistas que cruzam o Atântico Norte levados pelo fetiche de um nome – “Peter”. “Peter” é um “Santo e senha” para o iatistas de todo o mundo que metem a proa ao porto da Horta e o seu “Café Sport” é uma tentação para quantos jornalistas lá chegam. E Saint-Maurice não escapar à regra e apesar de toda a gente andar de cabeça perdida com o aeroporto, ele, jornalista, foi ao “Sport” para o inevitável bate-p...
Um iate, um cais e um copo de “gin”.
Tomar um “gin” no Peter’s faz parte da arte de bolinar.
Se passar na Horta não esqueça O Peter…
Turisticamente falando o Café do Peter, na Horta (Açores), È o mais importante local de concentração de turistas; o seu “gin-tónico” é conhecido em todo o mundo; a sua simpatia é universal; as paredes do seu café são testemunho de tudo isso; os seus álbuns são as provas reais de que, desde embaixadores a adidos navais, passando por algumas princesas, a sua fama é não só universal, como real… E porquê? Porquê um pequeno café, na rua em frente ao mar que banha por todos os lados (menos por um) a Horta, é tão conhecido em todo o mundo? Porque não há barco de guerra, iate turístico, chalupa de amador, barco de competição, cujos tripulantes não venham ao Peter beber o seu “gin”, a sua garrafa de vinho da região, comer os seus extraordinários acepipes.
“Tive uma recepção maravilhosa na Horta”
“Desembarquei em 33 portos diferentes. Foi lindo; foi uma experiência única, que me permitiu conhecer outras pessoas, assim como lugares diferentes… Não encontrei em lugar algum, nem mesmo na África do Sul, um Café como “Sport Peter”.
De casa de câmbios a posta-restante, de clube de iatistas a agência de informações, de delegação meteorológica a casa de misericórdia, de atracção turística a sala de visitas internacional, “Peter” não é um simples café, mas uma instituição de renome mundial.
Um gin no “Peter”.
Na Horta, ir ao Peter’s é como ir à fonte. Junto do porto, o pequeno bar decorado com as bandeiras dos iates é daqueles pormenores que caracterizam um local, que permitem distingui-lo.
Café-Sport é nome próprio, “Peter” é nome de guerra. Henrique Ávila Azevedo. Barista de ao-pé-do-cais. Há muitos anos preparou-me, à sucapa, o primeiro gin-tónico que emborquei aqui na Horta. Já o conheci com aspecto estreito, cabelo todo alvo e um sorriso disfarçado. Há coisas e caras que não se esquecem nunca mais. Haja o que houver nesta voz cantante de faialense, haja o que houver na fragância deste “copo” que deixo escorrer lentamente, o “Peter-Café Sport” será sempre a rota do convívio e da fraternidade.
Melhores bares do mundo.
O Peter é realmente uma pessoa simpática… mesmo que você não beba.
Paris tem o Harry’s Bar, Singapura tem Raffles e Nova York tem McSorley’s Saloon, Faial no meio do Atlântico tem o Peter’s Bar, onde os navegadores solitários se encontram.
Os cais estavam quase desertos e os últimos estrangeiros do cabo, já de malas feitas, tomavam um copo de despedida num pequeno bar do porto.Era um cafÈ acolhedor, pintado de azul e com meia dizia de mesas. Tinha sido fundado com o despertar eufórico dos anos vinte e chamava-se “Café Sport” Um dia, de porto a Horta passou a marina. O pequeno Café Sport cresceu e transformou-se num dos bares mais famosos do planeta.
Coadjuvado pelo filho, José Azevedo, que lhe transmitiu todo o entusiasmo e carinho, que são o apanágio da juventude, o museu já existe. … mais um contributo dado aos Açores e a Portugal por esta família. Com efeito, já o bisavô de “Peter”, Ernesto Azevedo, participou na Exposição Industrial de Lisboa, em 1888, apresentando produtos de artesanato açoreano (rendas, vimes, etc.) que vendia na sua loja “Bazar of Fayal – Manufacture’s & Produts,”. E ganhou uma medalha de ouro. Foi há um século.
Melhores bares do mundo.
Peter’s Sports Bar, Horta, Fayal, The Azores.
“A localização no meio da Atlântico suficientemente longínqua” – Bosson von Willebrand, Helsinki, Finland.
Entrada triunfal no Peter Café.
No Peter a entrada de Soares provocou “ahs” de espanto e um burburinho desusado, já que estava cheio de clientes, a maioria estrangeiros, e que não esconderam a sua admiração quando souberam que era o Presidente da República Portuguesa, em carne e osso, que ali estava à sua frente. Após uma visita ao museu da casa, conhecido em todo o mundo pelas dezenas e dezenas de peças de dente de baleia, hábilmente trabalhadas com desenhos minuciosos de todos os tipos, Mário Soares assinou o livro de honra e não deixou de provar o Gin do Peter, igualmente famoso.
Hoje, esta cosmopolita cidade é autêntica babel de mastros, velas e falares, acolhedora “mansão” de cavaleiros-andantes dos oceanos que encontram no PETER e seu Café Sport o local de refúgio e convívio, receptor de mensagens, conversor de moeda, informador meteorológico e sobretudo, o AMIGO.
Hoje, apesar de perdida na imensidão do mar, é cosmopolita como poucas. Muita da fama de que goza deve-se a uma “instituição” local, reconhecida em todo o mundo mas soberana e injustamente ignorada pelos portugueses do Continente: o Café Sport.
Azul profundo
…Café Sport, símbolo do andar dos homens livres por um mundo formoso e sem fronteiras de raças, nem de costumes…
Já noite fechada, dou um salto ao Peter, e enquanto os meus companheiros procedem uma criteriosa compra de “T-shirts”, eu embasbaco-me positivamente com o cen•rio que me rodeia.
O Café Sport Peter é uma das coisas mais lindas que me foi dada a conhecer. Ou seja, È como nos romances, como nos filmes, como nos sonhos. Pelo menos para quem, como eu, é atlântica de alma e coração e tem dos portos, dos barcos e das viagens uma ideia irremediavelmente romântica. À minha volta, os personagens não desiludem. Vêm das sete partidas e formam um conjunto inesperado, cosmopolita e universal porque o Peter denomina-se com orgulho “o lugar de refúgio e auxílio dos iatistas que cruzam o Atlântico”. De surpresa em surpresa subo ao andar de cima para ver o Scrimshaw, museu onde aprecio dezenas de dentes de baleia que os marinheiros poliram, gravaram e pintaram “du...
Escala no Paraíso
Quando se vem da Bermuda depois de Nova Iorque e dos portos limítrofes e que, vinte dias mais tarde, se desembarca na Horta, arquipélago dos Açores, não se deu apenas um salto no espaço, mas também no tempo.
Depois da vida agitada, insípida e ávida dos homens robot, desembarca-se no meio de um povo calmo e hospitaleiro.
“A Odisseia de um jeep através do Atlântico”
O Henrique Azevedo, subtil, honesto e generoso para com uma falta alheia é um dos homens mais notáveis que conheci.
O Henrique compra, vende ou troca quase tudo e é uma espÈcie de excêntrico São Cristóvão para os marinheiros estrangeiros.
Jornal o Telégrafo ano69 nº18795 10 Julho1962
The National Geographic Magazine Vol. CXIII nº6 junho 1958
Diário de Noticias New Bedford, ano51 nº15450, 3 fev. 1969
Correio dos Açores ano XLIX nº14104, 3ago.1968
O Telégrafo, ano 76 nº20752, 28 dezembro 1968
Correio da Horta, ano XLI nº11784, 30 setembro 1971
O Telégrafo, ano 77, mº21181, 3 junho 1970
O telégrafo ano78, nº21520, 18 julho1971
O Telégrafo, ano78 nº21542, 13 agosto 1971
Atlantis Cup 1989
Atlantis Cup 1989
Direto ano2 nº39, 30 gosto 1984
O jornal, 2º caderno 1984
Expresso 7 maio 1983
24Horas, ano1 nº24, 28Maio1998
Correio da Horta, 24-25 dezembro 1993
A Capital, anos90
Tem a idade legal para consumo de bebidas alcoólicas?